terça-feira, 30 de novembro de 2010
Poema de Dante Alighieri
Parece tão gentil, tão recatada,
minha senhora quando alguém saúda,
que toda a língua treme e fica muda
e olhá-la até seria ideia ousada.
Quando ela passa, ouvindo-se louvada,
benignamente a humildade a escuda,
tal uma cousa que do céu acuda
à terra, por milagre revelada.
Tal graça ao coração de quem na mira
Está pelos olhos uma doçura a pôr
que não pode entender quem a não prove;
e dos lábios parece que se move
um espírito suave e só de amor
que vai dizendo à alma assim: Suspira.
Fontes: Foto -web; Livro Os Dias do Amor
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Etiquetas: Poesia
domingo, 28 de novembro de 2010
Tratado de Vampirologia
Autor/a: Édouard Brasey
Editor/a: Europa- América
ISBN: 9789721061200
Sinopse
Os vampiros existem? Que formas tomam para seduzir os homens? Que armas podem destruí-los?
É a estas difíceis perguntas que este Tratado responde. Obra redigida no início do século XX pelo grande caçador de vampiros, o Dr. Van Helsing, que venceu o Conde Drácula.
Este genuíno livro é uma obra bem documentada sobre todos os aspectos do vampirismo, tal como a História, as lendas, o folclore, as crenças e as superstições nos apresentam. Antigos tratados e modernas fábulas, pela pena de Poe, Hoffmann ou Calmet, completam esta obra.
Um livro-de-cabeceira indispensável, com um lugar garantido entre o crucifixo, o terço e alguns dentes de alho.
Fontes: Wook
Publicada por MJ à(s) 16:44 0 comentários
quarta-feira, 3 de novembro de 2010
Uma taça feita de um crânio humano
Não recues! De mim não foi-se o espírito...
Em mim verás- pobre caveira fria-
Único crânio que, ao invés dos vivos,
Só derrama alegria.
Vivi! amei! bebi qual tu: Na morte
Arrancaram da terra os ossos meus.
Não me insultes! empina-me!...que a larva
Tem beijos mais sombrios do que os teus.
Mais vale guardar o sumo da parreira
Do que ao verme do chão ser pasto vil;
-Taça- levar dos Deuses a bebida,
Que o pasto do réptil.
Que este vaso, onde o espírito brilhava,
Vá nos outros o espírito acender.
Ai! Quando um crânio já não tem mais cérebro
...Podeis de vinho o encher!
Bebe, enquanto inda é tempo! Uma outra raça,
Quando tu e os teus fordes nos fossos,
Pode do abraço te livrar da terra,
E ébria folgando profanar teus ossos.
E por que não? Se no correr da vida
Tanto mal, tanta dor ai repousa?
É bom fugindo à podridão do lado
Servir na morte enfim p´ra alguma coisa!...
Lord Byron
(Tradução de Castro Alves)
Fontes: Site spectrum gothic; imagem-Blog leoleituraescrita
Publicada por MJ à(s) 22:27 0 comentários
Etiquetas: Lord Byron, Poesia