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sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Edgar Allan Poe



Filme baseado em obras do grande escritor, Edgar Allan Poe.
A não perder...

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Conto Desespero ..Parte 2




Acordo com dores, doi-me tanto o corpo não sei ao certo onde. Estou cansada... cansada de tanto desespero, cansada da vida, gostava de saber onde estou, o que faço aqui, por vezes nem sei quem sou, o que fiz ou o que vou fazer. Tenho tantas perguntas para  as quais busco respostas, mas em vão.
A minha vida é vazia, não sei qual é o caminho que devo tomar, acho que estou perdida...
Tento recordar o passado mas a minha mente está confusa, não sei à quanto tempo me encontro prisioneira, mas por vezes tudo parece um sonho, do qual não consigo acordar.
Desperto deste meu transe com vários barulhos vindos do exterior, não sei ao certo o que seja, mas talvez uma esperança para a minha liberdade. Sinto uma presença, estou com medo, não dei pela sua entrada, alguém está aqui comigo, sinto-o, algo aproxima-se, o meu coração dispara quero gritar, não consigo, vejo uma chama, de uma vela que se acendeu, aos poucos vou saindo desta escuridão mas apesar disso  não consigo ver quem está comigo no cativeiro, mas sinto-o. Viro-me de costas para a vela e reparo numa sombra ao meu lado, o que pretende? Não consigo destingui-la não está suficientemente perto,  vai-se aproximando...a minha angustia aumenta,e o que consigo ver  é apenas a chama reflectida na lâmina de uma faca...













Fonte: Imagem daqui

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Conto: Desespero



















Onde estou? Não compreendo...tento abrir os olhos e tudo o que vejo é escuridão. Tenho medo...
Tento levantar-me mas as minhas pernas não me deixam. Silêncio, apenas silêncio...Pergunto-me Onde Estou? Sei que estou deitada, mexo as mãos, levanto os braços e procuro respostas. Não encontro nada, apenas sinto o chão, frio, duro, húmido...Não sei onde estou ou como fui ali parar, tenho medo, muito medo, novamente tento erguer-me, não consigo. As minhas pernas tremem, não sei se de frio se de pavor ou talvez de ambas. Fecho os olhos, tento acalmar-me. Preciso de me manter calma, não posso deixar que o medo me domine. Novamente tento levantar-me, seguro-me à parede e finalmente consigo, estou sem forças e com muito custo mantenho-me de pé. Sinto-me cansada, vou seguindo a parede até chegar a uma porta, a escuridão é absoluta. As paredes são frias, húmidas, bastante irregulares. Dou vários passos e sinto uma textura diferente na parede, talvez uma porta, procuro em busca de uma fechadura ou algo que possa abri-la. Encontro uma maçaneta, rodo-a mas a porta não abre, deve estar trancada. Bato, pontapeio, grito... preciso que alguém me ajude!
Onde estou?
Passam horas ou talvez minutos que paressem eternos, não tenho noção da passagem do tempo .A escuridão é tanta que por vezes não sei se estou acordada ou se estou a dormir.
Não me lembro de nada, não sei como vim aqui parar, não sei à quantos dias estou neste pesadelo, passo a maior parte do tempo a dormir, sinto-me tão cansada.
Oiço passos, o meu coração dispara, arrasto-me até à porta, não sei se grito ou se me mantenho em silêncio. Os passos aproximam-se, a porta abre-se e um raio de claridade trespassa a escuridão. Uma sombra invade o meu espaço, recuo lentamente até ficar encostada à parede, tenho medo...
O meu corpo começa a descontrolar-se, a minha mente bloqueia, as batidas no meu peito estão cada vez mais rápidas...quero sair daqui. A sombra afasta-se e com ela a luz que entrara no quarto.
O que querem de mim? O que pretendem?
Tenho sono...as minhas pálpebras estão pesadas não tenho força para as manter abertas...


Continua...



Fontes: imagem web

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Diz-me, Amor, como Te Sou Querida






Dize-me, amor, como te sou querida,
Conta-me a glória do teu sonho eleito,
Aninha-me a sorrir junto ao teu peito,
Arranca-me dos pântanos da vida.

Embriagada numa estranha lida,
Trago nas mãos o coração desfeito,
Mostra-me a luz, ensina-me o preceito
Que me salve e levante redimida!

Nesta negra cisterna em que me afundo,
Sem quimeras, sem crenças, sem turnura,
Agonia sem fé dum moribundo,

Grito o teu nome numa sede estranha,
Como se fosse, amor, toda a frescura
Das cristalinas águas da montanha!           




Florbela Espanca




Fonte: Citador

sábado, 16 de julho de 2011

Viagem Medieval em terra de Santa Maria da Feira

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Mercado Medieval Óbidos 2011




sábado, 2 de julho de 2011

Draconian

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Rodrigo Leão & Cinema Ensemble

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Esta mão ainda viva




Esta mão ainda viva, quente, ao estender-se
com toda a sua paixão poderia vir, se estivesse fria
e prisioneira no silêncio glacial do túmulo,
assombrar os dias e os sonhos gélidos da noite,
e desejarias que o próprio coração arrefecido
fizesse de novo correr nas minhas veias o calor da vida
até se acalmar o teu espírito. Ela está perto, podes vê-la:
estendo-a para ti.


KEATS



Fontes: Imagem da Web; Poesia Romãntica Inglesa (Relógio D´Água)

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Cântico Negro





Cântico Negro
de José Régio

"Vem por aqui" - dizem-me alguns com os olhos doces
Estendendo-me os braços, e seguros
De que seria bom que eu os ouvisse
Quando me dizem: "vem por aqui!"
Eu olho-os com olhos lassos,
(Há, nos olhos meus, ironias e cansaços)
E cruzo os braços,
E nunca vou por ali...

A minha glória é esta:
Criar desumanidade!
Não acompanhar ninguém.
- Que eu vivo com o mesmo sem-vontade
Com que rasguei o ventre à minha mãe

Não, não vou por aí! Só vou por onde
Me levam meus próprios passos...

Se ao que busco saber nenhum de vós responde
Por que me repetis: "vem por aqui!"?

Prefiro escorregar nos becos lamacentos,
Redemoinhar aos ventos,
Como farrapos, arrastar os pés sangrentos,
A ir por aí...

Se vim ao mundo, foi
Só para desflorar florestas virgens,
E desenhar meus próprios pés na areia inexplorada!
O mais que faço não vale nada.

Como, pois sereis vós
Que me dareis impulsos, ferramentas e coragem
Para eu derrubar os meus obstáculos?...
Corre, nas vossas veias, sangue velho dos avós,
E vós amais o que é fácil!
Eu amo o Longe e a Miragem,
Amo os abismos, as torrentes, os desertos...

Ide! Tendes estradas,
Tendes jardins, tendes canteiros,
Tendes pátria, tendes tectos,
E tendes regras, e tratados, e filósofos, e sábios...
Eu tenho a minha Loucura !
Levanto-a, como um facho, a arder na noite escura,
E sinto espuma, e sangue, e cânticos nos lábios...

Deus e o Diabo é que guiam, mais ninguém.
Todos tiveram pai, todos tiveram mãe;
Mas eu, que nunca principio nem acabo,
Nasci do amor que há entre Deus e o Diabo.

Ah, que ninguém me dê piedosas intenções!
Ninguém me peça definições!
Ninguém me diga: "vem por aqui"!
A minha vida é um vendaval que se soltou.
É uma onda que se alevantou.
É um átomo a mais que se animou...
Não sei por onde vou,
Não sei para onde vou
- Sei que não vou por aí!


 



Fontes:Citador

sábado, 23 de abril de 2011

Dia Mundial do Livro


Celebra-se hoje o dia mundial do livro.
Escolheu-se esta data pois neste mesmo dia morreram grandes escritores , Cervantes, Shakespeare e Inca Garcilaso de la Vega.
Foi também neste dia que nasceram autores como, Maurice Druon e Josep Pla.


"Um livro deve ser o machado que quebra o mar gelado em nós. "  Franz Kafka
"Ler um livro é para o bom leitor conhecer a pessoa e o modo de pensar de alguém que lhe é estranho. É procurar compreendê-lo e, sempre que possível, fazer dele um amigo. "Hermann Hess




Fontes: Citador ; Imagem daqui

quinta-feira, 7 de abril de 2011

O Poeta Asseteado por Amor

                                                                       Cesare A Detti, Romantic Serenade


Oh Céus! Que sinto na alma! Que tormento!
Que repentino frenesi me anseia
Que veneno a ferver, de veia em veia,
Me gasta a vida, me desfaz o alento!

Tal era, doce amada, o meu lamento;
Eis que esse deus, que em prantos se recreia,
Me diz: - «A que se expõe quem não receia
Contemplar Urselina um só momento!»

«Insano! Eu bem te vi dentre a luz pura
De seus olhos travessos, e co`um tiro
Puni tua sacrílega loucura.»

«De morte, por piedade hoje te firo;
Vai pois, vai merecer na sepultura
À tua linda ingrata algum suspiro».


Bocage




  in Obras Escolhidas

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Beautiful Gothic Music [Piano] - The Cry of the Forest

segunda-feira, 28 de março de 2011

O que andamos a ler ?!



Hoje vou falar de livros...
Eu adoro livros, o cheiro, as folhas, as capas...e claro gosto de os ler.
Um livro para ser bom, para além de estar bem escrito, ter uma boa estória, também tem que estar bem traduzido, se for o caso, respeitando o original.
Mas recentemente deparei-me com algo que me desiludiu um pouco, foi o facto de saber que alguns deles para venderem mais, são alvo de cortes a nivel de parágrafos ou até mesmo capítulos. Isto acontece mais em livros de autores clássicos. Eu não estou aqui para julgar ninguém apenas para alertar quem é bibliófilo como eu e que gosta de ler um livro de qualidade, que terá de ter mais atenção no acto da compra do mesmo.
Afinal...quando compro um clássico de uma edição recente estou a comprar o "original" daquele autor que gosto ou estou a comprar uma adaptação?


Alteram-se obras para as tornar mais comerciais?


 A tradução pode influenciar a nossa opinião em relação à obra?
Onde fica a qualidade do livro?



E tu ?O que é que andas a ler?





Fonte: Imagem- Web

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Promessa de uma noite


Cruzo as mãos
sobre as montanhas
um rio esvai-se
ao fogo do gesto
que inflamo


a lua eleva-se
na tua fronte
enquanto tacteias a pedra
até ser flor




Mia Couto






Fontes: raiz de orvalho e outros poemas, Editorial Caminho; imagem Daqui

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Lovecraft: Fear of the Unknown -Documentário

Documentário sobre a vida, trabalho e mente deste grande autor.
Para ver clique aqui

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Death come near me - Draconian

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

A Dream Within A Dream






Take this kiss upon the brow!
And, in parting from you now,
Thus much let me avow-
You are not wrong, who deem
That my days have been a dream;
Yet if hope has flown away
In a night, or in a day,
In a vision, or in none,
Is it therefore the less gone?
All that we see or seem
Is but a dream within a dream.


I stand amid the roar
Of a surf-tormented shore,
And I hold within my hand
Grains of the golden sand-
How few! yet how they creep
Through my fingers to the deep,
While I weep- while I weep!
O God! can I not grasp
Them with a tighter clasp?
O God! can I not save
One from the pitiless wave?
Is all that we see or seem
But a dream within a dream?




Edgar Allan Poe






Fontes:http://growabrain.typepad.com/growabrain/dreams/ ;http://www.poemhunter.com/poem/a-dream-within-a-dream/